
Virou-se para mim e disse...
"Ja não me apetece...
estar do teu lado, mesmo quando mais precisares,
pois é muita a tristeza a que me devotas...
Nunca me dás um sorriso,
nem me pintas, cheia de côr,
nem, tão pouco, me abraças de esperança..."
...e eu respondi-lhe...
"Dou-te a honestidade, de um pensamento que te cria,
a cúmplicidade, de uma caneta que contigo brinca,
a leveza, de uns olhos que te lêem
e a pureza, de mil almas que te compreendem...
Se quiseres mais vida do que aquela que eu te dou,
podes sempre partir, pois o teu coracão...
nao deixará de bater..."