assim como a morte começa, sempre com um coração a bater... Depois, pintamos um cenário qualquer, sempre de faca na mão, com vontade de o re-encenar... e andamos, sempre, sempre, ao contrário, mas nunca de pernas p'ro ar... e só no fim, começamos tudo de novo... e de novo, temos a noção do seu fim...
...e para que lado te viras, quando no meio nao há virtude?... ...e para que lado te viras, quando precisas que te abraçem?... ...e para que lado te viras, quando em pleno dia te vais deitar?... Depois nao venham eles dizer que não vos compreendem, pois está tudo, muito bem, esclarecido... Quando vocês derem a entender, que passaram ao lado, do que é ser-se (criança)...
Virou-se para mim e disse... "Ja não me apetece... estar do teu lado, mesmo quando mais precisares, pois é muita a tristeza a que me devotas... Nunca me dás um sorriso, nem me pintas, cheia de côr, nem, tão pouco, me abraças de esperança..." ...e eu respondi-lhe... "Dou-te a honestidade, de um pensamento que te cria, a cúmplicidade, de uma caneta que contigo brinca, a leveza, de uns olhos que te lêem e a pureza, de mil almas que te compreendem... Se quiseres mais vida do que aquela que eu te dou, podes sempre partir, pois o teu coracão... nao deixará de bater..."
o que me disseste, de tudo o que eu te fiz, em ti, não ficaram marcas, em mim, apenas uma cicatriz... e foi por um(a) (cica)triz, e foi por um(a) (cica)triz, que eu... (não) te perdi...!!!
dá-me as veias, que eu dar-te-ei o sangue... dá-me a carne, que eu dar-te-ei os ossos... dá-me as palavras, que eu contar-te-ei as historias... De gente que foi gente, por não ser tudo aquilo que o tempo desfaz em pó, De gente que foi gente, porque tem na (c)alma, a virtude de quem não nasceu, nem morrerá... só...
mas não olhes para mim... Deixa que o teu coração acelere, até deixar de bater... Tacteia o cheiro do meu silêncio, beijando-me... Agora que te livraste dos teus 5 sentidos, deixa que nao faças sentido algum... Nao tenhas medo, vem comigo, mas também não me dês a tua mão, dá-me antes a tua alma, que o teu corpo... pode esperar!!
de cinzento, de um sol que se apagou, da chuva que cai, porque choram os que já partiram, porque esquecem-se de viver, os que para trás ficaram... Dizem que sou fei(t)o, de dôr, de uma noite que nunca se deita, do vento que já não sopra, porque pararam os que deixaram de ser empurrados... ... E ao que eles dizem e pensam, eu respondo... Dêem-me a vossa tristeza a preto e branco, que eu dar-vos-ei a alegria do meu arco-íris... Dêem-me o peso da vossa sombra, que eu dar-vos-ei a leveza da minha carne e osso... ... Dizem que eu sou fei(t)o, se eu... nem sequer existo...
PS. Este poema, surgiu inspirado pela música do clip, que podem visualizar... vezes, sem conta...vezes, sem conta...vezes, sem conta... talvez, assim faça mais sentido...
Uma singela homenagem, de minha autoria, a um enorme poeta...
Nao te dês ao trabalho de me responder, afinal de contas, nao foi uma pergunta que te fiz... Nao tens nada que agradecer, sabes bem, que sempre gostei mais de dar do que receber... ... E quando um dia te cruzares comigo, na vida de rua ou na rua de uma vida qualquer, finge apenas que nao me conheces... Pois apenas sou feito de palavras e os gestos e os números, esses... Deixo-os para ti...
Porque finjo, ainda ser teu... Que te quero e posso, fazer feliz... Que não preciso de ir ao céu para me sentir à tona... Que nao passo as noites acordado adormecido pelo aperto, de saber que os nossos nomes já não estão gravados na mesma árvore... que nao me sinto atropelado pela passadeira, que tudo o que falo faz sentido, quando é nada, o que te digo e porque finjo que a razao mente, com quantos dentes tem, quando me diz para seguir em frente... sem ti...
com esses olhos tristes?.. Porque não sorris, pelo facto de ter esperado por ti?.. Por ter escrito, tantas páginas em branco na minha vida, sempre na esperança que as lesses?.. Porque me olhas.. com esses olhos tristes?.. Por que não sorris, pelo simples facto, de já não esperar por ti.. Por ter parado de escrever tantas linhas sem retorno, Por querer ler e aprender, da boca e da alma de quem realmente me fala?.. Porque que apenas me olhas.. Quando eu sempre esperei, que me voltasses a tocar..
foram as vezes, em que às vezes me sentava a um canto e me sentia com orelhas de burro, castigado pela tristeza, de uma professora chamada "vida", que teimava em punir-me, por saber que eu era bem melhor do que aquele, que pensava eu que era... E de todas as vezes, em que me vias triste, desenhavas nas minhas costas, sem que eu soubesse, as asas com as quais sabias que eu voaria, mais alto... mais longe... mesmo que para isso, tivesse de me ir embora, de ti... de mim...
P.S. Por isso eu pergunto...porque me as roubaste se o ladrão volta sempre ao local do crime?...
...adoro "Antony and the johnsons", mas esta música acaba comigo...o que eu a procurei sem nunca a encontrar e de repente...
Cold Water
Cold, cold water surrounds me now And all I've got is your hand Lord, can you hear me now? Lord, can you hear me now? Lord, can you hear me now? Or am I lost?
Love one's daughter Allow me that And I can't let go of your hand Lord, can you hear me now? Lord, can you hear me now? Lord, can you hear me now? Or am I lost? [chanting] Cold, cold water surrounds me now And all I've got is your hand Lord, can you hear me now? Lord, can you hear me now? Lord, can you hear me now? Or am I lost?
"Às vezes gostava de cair como tu, em efémeros momentos de paz, destilados pelo suor desse copo, feito de plástico, que teima em embevecer o teu sorriso, que chora, apenas e só, para poder parasitar a tua mente..." ...respondeste "Então cai!!" ...de pronto te perguntei "E depois quem te ampararia as quedas constantes e egoistas?" ...e nunca mais voltei a cair... ...nunca, nunca mais... ...voltei a cair...
Coloca a tua vida num prato da balança - a tua vida inteira, não hesites: cada sonho da infância; cada desejo ou cada angústia desse longo e tão mudo purgatório a que chamaste adolescência; cada ambição funesta ou virtuosa que já realizaste ou se perdeu desde o dia em que alguém te considerou um adulto sereno, responsável; e todos os prazeres, todas as alegrias, todos os medos, todas as esperanças onde quiseste ver reflectida a beleza do mundo.
Do outro lado põe apenas o rosto de quem amas: os olhos, o sorriso, o tom da voz, nada mais do que isso.
Depois não tenhas medo: destrava num só gesto essa balança e vê o resultado.
Poema de Fernando Pinto do Amaral in "Egoista" nº 15 Maio 2003
mais gente espera por nós... E quando te sentires sozinho, fala contigo, pois estarás sempre a teu lado e saberás guiar-te, de olhos vendados e sem medo, nesse labirinto que pensas ser a tua vida, mas que és... apenas tu..
Older chests reveal themselves Like a crack in a wall Starting small, and grow in time And we always seem to need the help Of someone else To mend that shelf Too many books Read me your favourite line
Papa went to other lands And he found someone who understands The ticking, and the western man's need to cry He came back the other day, you know Some things in life may change And some things They stay the same
Like time, there's always time On my mind So pass me by, I'll be fine Just give me time
Older gents sit on the fence With their cap in hand Looking grand They watch their city change Children scream, or so it seems, Louder than before Out of doors, and into stores with bigger names Mama tried to wash their faces But these kids they lost their graces And daddy lost at the races too many times
She broke down the other day, yeah you know Some things in life may change But some things they stay the same
Like time, there's always time On my mind So pass me by, I'll be fine Just give me time Time, there's always time On my mind Pass me by, I'll be fine Just give me time
se preferes a melodia, ao cantor, as palavras, ao escritor, a tela, ao pintor... Não faz mal... Porque o amor, é feito disso mesmo... nem sempre ele é entoado da mesma forma, nem sempre é escrito com a mesma letra, nem sempre é pintado da mesma tinta... E é nessas diferenças, que eu... sou sempre o mesmo...
R:...tu logo me sentes... C:...Se eu te sinto, tu logo, logo, me dizes que não... R:...Tão mais fácil é esconder, do que, simplesmente, mostrar... C:...Que a meu lado perdes o medo?...Mas porquê tanto segredo?... R:...Nunca irás entender... C:...Nem tu, sentir a emoção...
O coração deixou de pensar...agora, já não sente só quando a razão deixa...e a razão, sente, cada dia, cada vez mais...