
A minha alma não se mede aos palmos,
nem tão pouco é feita de pés assentes na terra...
Ela gosta que as portas lhe batam e as campainhas lhe toquem no ombro,
perguntando-lhe,
"Porque não vais brincar lá fora?
Estão aqui os teus amigos...e o dia está tão bonito...!!"...
A minha alma chora e sorri, sem motivos aparentes,
é feita da idade dos "Porquê?"
e sente o peso da vida,
quando dá uma resposta mais torta...
A minha alma não se mede aos palmos,
e voa com o vento,
cheia de pedaços de terra nos pés...
1 comentário:
Que saudades! Dos porquês e dos porque sim que espalhas em palavras. Que saudades do tempo em que lia e sentia tão diferente...
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