
Não me meças pelos actos
que eu não te medirei pela ausência…
Não me quero sentir pequeno,
nem a ti grande, em tons de silêncio…
Não me meças pela causa,
que eu não te medirei pela consequência…
Não me quero sentir nobre,
nem a ti culpada, da minha triste demência…
A ti me oferto do tamanho que eu sou,
à mais bela das flôres que eu, um dia, (es)colhi…
2 comentários:
A rapariga (ou rapaz!) objecto dos teus poemas deve ser a flor mais feliz do mundo...
Anabela
Anabela,
Vou abrir uma excepção para te esclarecer...
Imagina que, com estas palavras, me dirigia a ti...decerto não te sentirias a pessoa mais feliz do mundo, uma vez que nada sentes por mim, certo?
Pois é essa a felicidade que, essa pessoa, do outro lado, deve sentir...ou seja, um "nada" bem grande...
As minhas palavras são como um boomerang...vão sempre ao seu encontro e não sabendo se a "atingem", pelo menos sei que voltam sempre sem resposta...
Um beijo
PS. E é uma menina...:)
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