IMA(N)GINAÇÃO
Dar amor é cair, sem ter medo de quebrar...por isso, em ti, não caio...por isso, em ti, eu quebro...
quarta-feira, fevereiro 24, 2016
terça-feira, junho 12, 2012
Quando alguém morre, dentro de nós, fora de tempo.
A comparação perfeita, como o que se passa lá fora...
Uma ligeira diferença...
Alguém morre, fora de tempo e teima em querer voltar,
quando dentro de nós, queríamos que ela vivesse a eternidade...
quarta-feira, setembro 07, 2011
Quero...
um vinho que não me tinja os dentes,
uma cerveja que não pareça aguardente,
uma droga que não me dê ressaca,
uma bifana, não gosto de bifes de vaca...
Quero...
um cinto que não me aperte as calças,
uma musa, não gosto de devassas,
um beijo que me deixe saudade,
uma mentira que não pareça meia verdade...
Quero...
te...
terça-feira, setembro 06, 2011
domingo, agosto 14, 2011
Não...
Não saio de casa…
Agarro-me à margem gasta, imensa, trilhada de saudade,
Provida de toques de génio e de outros tantos, tão banais…
Falo ao som das paredes,
Fissuradas pelo tempo que passa pelas brasas
que eu não consigo adormecer…
Troco ideias com os ideais perdidos de outrora,
Continuam sorridentes ainda lhes custe andar…
Toco aquele piano gasto e velho
Companheiro de hoje,
Amuleto pr’amanhã…
Não saio de casa…
Não quero morrer longe de ti…
Agarro-me à margem gasta, imensa, trilhada de saudade,
Provida de toques de génio e de outros tantos, tão banais…
Falo ao som das paredes,
Fissuradas pelo tempo que passa pelas brasas
que eu não consigo adormecer…
Troco ideias com os ideais perdidos de outrora,
Continuam sorridentes ainda lhes custe andar…
Toco aquele piano gasto e velho
Companheiro de hoje,
Amuleto pr’amanhã…
Não saio de casa…
Não quero morrer longe de ti…
terça-feira, maio 17, 2011
(E)ternas correntes...
Tenta-se,
Não se consegue...
Volta-se a tentar,
Volta-se a não conseguir...
Caímos os dois,
Um levanta-se,
mas o outro, continuamente, prostrado...
Erguem-se ventos e guerras,
batalhas e tréguas,
como é dom saber-mos perdoar quem se (ch)ama,
pois cada um é como cada caule,
daquela árvore, que um dia plantámos, a toque de pele,
a vento de beijo, a água de encanto...
A verdade é que nunca nos mentimos,
por mais que jurássemos o quanto seríamos eternos...
A verdade é que nunca nos perde-mos,
por mais que correntes nos levassem todos aqueles gestos ternos...
Porque é exactamente no fim,
que se tenta e se volta a tentar...
Porque (e)ternas correntes,
nunca nos prendem ou deixam...à margem...
Nunca!!!!!
Um "beijo-te" tão especial quanto a sua grandeza, de uma mulher, de seu nome Guida Batista, minha ex-namorada querida, que titulou e escolheu a ilustração deste poema...
Ainda há casos assim...:D:D:D:D
quarta-feira, março 23, 2011
Esta distância, que não magoa ninguém...dói...
Estou?
Como estás?
Tudo bem?
Era só para te saber bem...
Espero que sim...eu também...
E os sítios por onde passámos?
Ainda lá estão as nossas marcas?...
E o que partilhámos?
Ainda o guardas?...
Ai sim?...
E em que parte de ti?...
Fico muito contente em sabê-lo...
Bem, não te maço mais...
Se, algum dia, escutares esta minha mensagem
e puderes responder, agradecia-te...
Precisava mesmo de dizer-te que................
sexta-feira, outubro 29, 2010
Ela...
vestida,
olhos côr de mar,
(per)feita em sonhos e defeitos,
portas abertas, cicatrizes e corredores estreitos,
vestiu-se de azul pr'a combinar,
com o vento, como o tempo a iria ajudar...
Vestidos de azul
olhos côr de mar,
sentaram-se à mesa
e nem uma palavra,
nem uma vela acesa...
Ela
De olhos no mar,
Azul de portas cinzentas, fechaduras de algodão
uns permanecem, outros não...
Ele
Entre o peito e a primavera,
escolhe um dia, de inverno, para deixar de bater,
o que corre bem, nem sempre é feito a correr
e fica sempre...
O "Amo-te!" fácil,
bem menos vezes que o "Deixo-te!" longe...
É este o vasto resumo,
o enfadonho corolário,
de quem pensa em opinar
acerca da tragédia anunciada,
de um pobre coronário que teima em resistir...
Irra que é saloio!...
Inspirado pela música "Changing Seasons" de Ane Brun, gentilmente partilhada pela minha Amiga, Cátia Ezequiel....
quinta-feira, dezembro 03, 2009
Onde estava este medo tão escondido?...
E alguma vez o demonstrei...?
Onde parei de partilhar?
Porque te parei, sem escutar ou olhar?
Nunca te senti tanto, quanto agora em que o corpo dormente,
tomba a cada passo que não dá...
E porque não, amar-te para o resto da minha vida,
sem saberes quem será,
aquele que te beija e se desgoverna a cada momento em que não estás...
Na tua boca, um beijo
Na tua boca, um desejo
Na tua boca, o tempo que eu já perdi...
E tu,
ainda te lembrarás da minha?...
Onde parei de partilhar?
Porque te parei, sem escutar ou olhar?
Nunca te senti tanto, quanto agora em que o corpo dormente,
tomba a cada passo que não dá...
E porque não, amar-te para o resto da minha vida,
sem saberes quem será,
aquele que te beija e se desgoverna a cada momento em que não estás...
Na tua boca, um beijo
Na tua boca, um desejo
Na tua boca, o tempo que eu já perdi...
E tu,
ainda te lembrarás da minha?...
quinta-feira, outubro 08, 2009
O tempo, esse vadio..
segunda-feira, junho 15, 2009
Quando flutuo...
Nasce da terra a semente que há-de oxigenar existências,
Queima-se o incenso do conhecimento,
E espalham-se cinzas, por entre memórias
Dos que gostam de recordar…
Nascem sentidos que não os 5 que se conhecem
E viajam as luzes de quem só vê com as mãos…
Quando flutuo,
Perco a liberdade em querer ficar preso ao terreno
E viajo sem pagar…
Sempre…!
terça-feira, maio 26, 2009
Dá-me...
sexta-feira, abril 03, 2009
Hoje desenhei-te um sonho...
pior que o desenho de uma criança,
mas se o sol sorri, logo o mar avança,
passado de um dia, do qual a memória não se cansa...
Hoje desenhei-te um sonho
e lábios e beijos
e nuvens e céus
que ficaram guardados para estas ocasiões...
De quando me encontro contigo,
na volta de uma esperança,
na boca de uma mulher
de que a minha memória não se cansa...
Há quanto tempo te beijo eu,
Por quanto mais tempo não me beijarás tu?...
quinta-feira, janeiro 29, 2009
À mais bela flôr que eu, um dia, colhi...
Não me meças pelos actos
que eu não te medirei pela ausência…
Não me quero sentir pequeno,
nem a ti grande, em tons de silêncio…
Não me meças pela causa,
que eu não te medirei pela consequência…
Não me quero sentir nobre,
nem a ti culpada, da minha triste demência…
A ti me oferto do tamanho que eu sou,
à mais bela das flôres que eu, um dia, (es)colhi…
quarta-feira, dezembro 10, 2008
Poesia de uma prosa mal resolvida
Baralha-me...
Baralha-me a uma só mão...
com aquela que me davas,
sempre que passávamos do espaço ao infinito,
se o que um dia dissémos,
pareceu saído de uma melodia
criada por quem nunca tocou um único instrumento...
Baralha-me...
Baralha-me as chuvas e os ventos,
que teimámos em nunca sentir,
tamanho era o fogo da lareira que ardia por nós...
Baralha-me...
Baralha-me com tudo o que me deixaste,
as cinzas, os despojos, os silêncios
de quem se ensurdece de tanto querer ouvir
o que do outro lado, não se consegue dizer...
Baralha-me...
Baralha-me,
sempre que quiseres que eu te entenda...
segunda-feira, novembro 17, 2008
sexta-feira, setembro 12, 2008
E porque não, mulher?...
O teu corpo cair do rosto do meu suor,
gelando a água pintada a azul,
que presa na tela, nunca me há-de conseguir matar a sede...
E porque não, mulher?...
Queimares o sol, com pontas de cigarro,
se ele te envolve sem nunca te conseguir aquecer...
E porque não, mulher?
Escolheres o vermelho como côr da esperança,
se é ele que te corre e fica nas veias,
mesmo depois de eu morrer...
E porque não, mulher?
Lembrares-te de mim, ligares e escreveres,
dares um ar da tua graça, dois dedinhos de conversa,
mesmo depois de eu te esquecer...
E porque não, mulher?
E porque não?...
terça-feira, setembro 09, 2008
Assim vou eu caminhando...
sentado na espera de uma espera(nça)
que já não me desespera...
Assim vou eu gritando,
com todos os botôes daquela minha camisola
que, há muito tempo e para sempre, ficou em tua casa...
E digo-te já,
que não os quero de volta,
nem tão pouco a camisola,
apenas que te digam
"É assim,
que ele vai caminhando..."
...
E tu, porque páras e porque ficas?...assim...tão cá dentro de mim...
Se ao menos soubesses a minha direcção,
ou para onde caminho,
sempre me poderias escrever...
quarta-feira, agosto 13, 2008
Gerado por amor...fui escrito nas estrelas...
Bem sei que sou uma pessoa honesta,
nariz pouco empinado, traços simples,
cuja vida afectiva é importante,
feita de alguns pontos de interesse
outros tantos, tão negros, que me tornam pouco interessante…
Atencioso, tenho mais atenção,
à tensão entre o futuro e as resistências do passado
e isso causa-me explosões de raiva que não te passam ao lado…
Sei que sou aberto,
mas também sei que nem tudo o que digo te parece certo
e se gosto de astrologia, não é por influência da mãe ou da tia,
mas do Sol em Urano
que de uma estrela apaixonada se transformou em planeta desumano…
Sei que sou sociável,
mas, às vezes, consigo passar horas a fio a tentar não ser amável
e se sou racional nos sentimentos, é porque não há razão para viver ao sabor de certos ventos…
Sei que tenho medo de ser ferido,
mas cautelas e caldos de galinhas são para mim um amor antigo
e se crio expectativas altas, mais alto eu subo quando no chão eu sinto que me faltas…
Sei que me defendo atacando,
mas são as reacções bruscas de uma mente que pelos vistos não tem pilhas no comando
e se tenho necessidade de encontrar o equilíbrio entre a razão e o instinto,
Então eu escolho encontrar-me…a ti…
e muito mais haverá para dizer,
Quiçá um dia,
em que a noite me encontre de novo assim…
sexta-feira, agosto 01, 2008
Entro na mesma sala de sempre…
Fumo atrás do fumo, que de cortinados estou eu farto,
Escondendo-me dos cigarros que eu não acendo,
Que eu nunca sequer chego a (a)pagar, a não ser com o corpo…
São tantas as cicatrizes,
que tinjo a parede de saudade e de lembrança,
sem já sequer me recordar de que côr a cheguei a pintar…
Parece que foi ontem que te comecei a viver
E já me sinto preso neste barco do “quando te voltarei a encontrar?”…
Neste barco que navega sobre o fumo de uma água que ninguém do lado de cá sabe se existe…
As margens separadas, por um ténue momento,
parecem longas quando não existem pontes…
Mas eu tenho-te comigo, cá deste lado,
Sem nunca te prender…
E eu meto-me contigo, cá deste lado,
Sem nunca te mexer…
sexta-feira, maio 23, 2008
Dediquei-te...
mares e rios e lágrimas, feitos de prosa e latim,
ancorados à margem de palavras mergulhadas em poesia...
Mas de tão presas que estavam,
umas esmagaram-se contra as rochas
e outras tantas perderam-se num labirinto de lodo,
rasgando-me a garganta, a vontade,
ou tudo o que restou de ambas...
Pediam-te um minuto, em meu nome,
mas foi num minuto que se perderam,
num tempo sem espaço para olhar para trás...
Antes de partirem,
confidenciaram-me o facto de não terem compreendido a tua (falta de) acção
ao qual eu respondi,
"Não se preocupem,
que ela também não vos compreendeu...palavras minhas!!!!"
Então e antes de se transformarem em outras frases, sorriram...
pois no fim de contas, sempre se sentiram lidas...
quarta-feira, maio 07, 2008
Aos olhos azuis que me dão côr...
Deixa-me que te diga,
ao ouvido...
as milhas que, na tua ausência, até agora eu percorri,
os pirolitos de água que, na tristeza, eu engoli,
a quantidade de sonhos que, fora da tua cama, eu vivi...
Deixa-me que te diga,
ao ouvido...
o quanto,
é bom ouvir, de novo, a tua voz...
e nele descansar,
o tamanho do quanto eu tenho para te dizer...
segunda-feira, março 31, 2008
Escrita automática...
Estar...existir...desejar...sonhar...calor...abraço...
corpo...olhos...os teus...azuis...azul...céu...verdade...
ternura...beijo...toque...saudade...verdade...rir...
gargalhar...sotaque...adormecer...quente...luz...
tranquilo...espera...alegria...viver...
lado bom...vida...ter...
ser...conquistar...imaginar...amar...quem?...
Porquê?...Um dia...quem sabe...velas...música...vinho...Amor...
incondicional...uma noite...será?
Pedir...desejar...muito...tanto...viver...bem...comigo...próprio...
quarta-feira, março 19, 2008
Eu sei...
terça-feira, março 11, 2008
Esta, sim...
Esta, é a minha Lisboa...
A minha urbanização maior,
o meu sentido luxuoso de coexistência
entre o céu e a terra, sem tons de cinzento
ou rasgos de arquitectura deformada...
Esta, é a minha Lisboa...
onde não preciso de fechar os olhos ao chão,
nem virá-los para o lado...
onde apenas me deixo cair,
para que a terra suporte o peso do meu corpo
e meus olhos,
a elevem à leveza de um azul,
que eu amo e que sei bem quem o inventou...
Esta, é a minha Lisboa...
Onde escrevo as minhas memórias,
numa árvore ansiosa por conhecê-las,
da ponta de suas folhas
à imensidão da sua raíz...
Esta sim...
Esta, é a minha Lisboa...
E deitado ao lado de uma margarida,
adormeço eu...
adormeces-me tu...
Esta Lisboa...
tão suada e tão suja,
mãos descalças,
pés de cinza,
onde a pisas por qualquer rua...
Cruza-se o fumo
e as linhas de um eléctrico
que não pára no seu destino
e onde o tempo desagua num esgoto a céu aberto...
Esta Lisboa,
que nos olha e nos conforta,
com uma aura de luz tão tímida,
que são poucos
os que a olham de frente...
onde são poucos,
os que vivem como gente...
segunda-feira, março 10, 2008
Afasta-me...
com toda a força do teu pensamento,
pois sabes bem, que nunca te cheguei a tocar
e se mexo assim, tanto contigo, deixa que eu pare...
Deixa que o tic-tac viva, até, por ele, rebentar...
Depois...depois então, afasta-me...
com a força do teu vento,
que sopra borboletas, malmequeres e espinhos na direcção errada...
Afasta-me,
Afasta-me se queres ver o que existe por detrás de mim,
na confusão de uma rua onde ninguém tropeça em ninguém
e as pedras choram, de tão pisadas que são...
Depois e só depois,
Afasta-me...
terça-feira, fevereiro 26, 2008
Faço...
terça-feira, fevereiro 12, 2008
Esta...
quinta-feira, fevereiro 07, 2008
A minha alma não se mede...
A minha alma não se mede aos palmos,
nem tão pouco é feita de pés assentes na terra...
Ela gosta que as portas lhe batam e as campainhas lhe toquem no ombro,
perguntando-lhe,
"Porque não vais brincar lá fora?
Estão aqui os teus amigos...e o dia está tão bonito...!!"...
A minha alma chora e sorri, sem motivos aparentes,
é feita da idade dos "Porquê?"
e sente o peso da vida,
quando dá uma resposta mais torta...
A minha alma não se mede aos palmos,
e voa com o vento,
cheia de pedaços de terra nos pés...
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
Quanto...
Quanto mede a tua alma?...
Ela voa com o vento?...
Gosta mais de bater à porta, ou tocar campainhas?...
Chora com a presença, ou sorri com a ausência?...
Prefere perguntar "Porquê?" ou responder "Porque sim...!"?
É feita do que mais faz sentido, ou sente tudo o que é demais?
Quanto mede a tua alma?...
Ela voa com o vento?...
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Quando...
terça-feira, janeiro 08, 2008
quarta-feira, dezembro 12, 2007
Meu corpo vai nú...
segunda-feira, novembro 19, 2007
Alma...
Como te sentes, hoje?
Sinto-me como se o amanhã nunca sentisse nada,
do que o hoje em mim sente…
Como se o amanhã me trouxesse de volta,
ao tudo de um hoje que eu não sinto mais…
Como se o que hoje eu sinto não conseguisse respirar,
no dia que o amanhã há-de sufocar…
Sento-me a sentir que o dia de amanhã,
fará sempre parte de um hoje que já partiu
e que em nada me somou,
apenas subtraiu…
e só e apenas porque guardo sempre a sensação de que,
quando o dia aparece,
a noite já se foi…
nunca sequer existiu…
Sinto-me como se o amanhã nunca sentisse nada,
do que o hoje em mim sente…
Como se o amanhã me trouxesse de volta,
ao tudo de um hoje que eu não sinto mais…
Como se o que hoje eu sinto não conseguisse respirar,
no dia que o amanhã há-de sufocar…
Sento-me a sentir que o dia de amanhã,
fará sempre parte de um hoje que já partiu
e que em nada me somou,
apenas subtraiu…
e só e apenas porque guardo sempre a sensação de que,
quando o dia aparece,
a noite já se foi…
nunca sequer existiu…
segunda-feira, novembro 12, 2007
De repente...
vi-me só...
Chamei por ti
e abracei-me ao nada...
Gelei e caí,
com o toque da nossa primeira vez,
de mão dada...
À minha volta,
tombava meu corpo
e minha alma desfalecia, do lado de cá da vida...
Fiz-me tarde
e apaguei a luz do dia,
afinal de contas,
eras o tudo, que em mim não vivia...
Até que pensei,
"E porque não ir bater aquela porta?..."
aquela que tantas vezes, eu tinha fechado,
outras tantas ignorado...
E a porta ainda lá estava,
ainda por cima aberta
e de sorriso no rosto
e de braços bem abertos......
então abriu-se
e disse-me baixinho...
"Shhh...não digas nada...não acordes os teus fantasmas, deixa-os dormir...que eles também precisam de descansar..."
sexta-feira, novembro 09, 2007
Sou tudo...
segunda-feira, novembro 05, 2007
As nuvens também caiem...
Chega a uma altura,
em que tudo parece demais...
chega a uma altura,
em que te sentes sozinho e dizes,
"Não consigo voar mais..."
E é na queda livre,
nesse caminho, tão crú e vertical,
que nos vem ao horizonte da memória,
tudo o que sempre desejámos encontrar,
talvez um dia perder ou, simplesmente, deixar voar...
E é nesse caminho,
que nos voltamos a descobrir,
a reflectir,
a existir...
E quando chegamos ao chão,
fechamos os olhos e beijamo-lo,
porque já não existe medo no cair...
apenas amor...
apenas amor...
porque afinal,
chega a uma altura,
em que lá de cima,
as nuvens também caiem...
terça-feira, outubro 16, 2007
Nas profundezas, do mais alto dos céus...
onde se escondem,
todos os que desejam ser encontrados,
dei por mim a tentar sorrir assustado...
Afinal de contas,
era a primeira vez que me sentia em casa
e nada do que via era meu...
Até que uns olhos e dedos,
sem medo, nem segredos,
tocaram, ao de leve, nas minhas costas e, sem me virar, ouvi:
"Vem...vem...deixa-me abraçar-te!!...
...Tu, que és orfão de mim...vem e abraça-me!!!!"
segunda-feira, outubro 15, 2007
Sinto tanto a vossa presença...
sexta-feira, outubro 12, 2007
Porta-te bem...
terça-feira, outubro 02, 2007
O sonho que comanda a (minha) vida...
quinta-feira, setembro 27, 2007
Dá-me o teu último cigarro...
e deixa-me ser eu a apagá-lo...
tranquilizar os teus anseios,
combater os teus receios,
a vida é bem mais curta assim...
...
Dá-me o teu último cigarro,
e deixa-me ser eu a afagá-lo...
tocar-te as mãos em forma de mil beijos,
arrancar pétalas de malmequer, pedir por ti mil desejos,
a vida ficará bem mais bela assim...
segunda-feira, setembro 24, 2007
Já nada me custa...
segunda-feira, setembro 10, 2007
Dedicado aos meu avós...finalmente juntos...
Partiram,
sem nada deixar por fazer...
Arrumaram tudo em caixas
e deixaram ficá-las no mesmo canto,
naquele canto,
onde a voz nunca se embargava
e coragem era fazer de apenas um braço um porto de mil abraços,
naquele canto,
onde o tempo nunca vos perguntava pelas horas,
e o partir...era, para vós, apenas sinónimo de dividir...
Partiram...
e por isso apenas vos faço um pedido
e descansem, porque não é em forma de ordem ou desejo...
apenas vos peço que me avisem,
se lá acima chegaram,
só para saber que chegaram bem...
É que partiram com tanto por dizer
e quando para cá voltarem,
avisem-me de novo,
pois aí serei eu,
que poderei já cá não estar...
sexta-feira, agosto 24, 2007
A minha vida é um mar de folhas em branco...
terça-feira, junho 26, 2007
Porque choras, enquanto dormes?...
segunda-feira, junho 25, 2007
Imperfeições...
o mais importante de uma relação...
Imperfeições...
São elas que fazem, verdadeiramente,
a importância de um relacionamento...
Podemos escolher quem deixar entrar,
nesse mundo tão nosso e tão pequeno,
aos olhos de quem não o vê, mas que tantas vezes
nos inibe, nos esmaga e consome...
É por isso que, para mim, nada existe de tão bom
como partilhar...imperfeições...mostrá-las,
confiá-las, desabafar sobre elas, enfim...
e depois de toda esta partilha,
ainda ter tempo para, mesmo vivendo no tempo mais (Futuro) imperfeito,
sentir uma relação resistir e fortalecer-se,
aos nossos olhos e nos olhos de quem nos ama...
Porque afinal de contas, ninguém é perfeito
e o verdadeiro amor existe...mesmo sendo feito de...
Imperfeições...
Ass. Eu (...nos meus mais profundos pensamentos...)
terça-feira, junho 12, 2007
segunda-feira, maio 07, 2007
quinta-feira, abril 12, 2007
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