terça-feira, fevereiro 26, 2008

Faço...



Faço vezes sem conta,
viagens sem retorno...
não pago bilhete,
nem tão pouco sou apanhado...
porque quando chego ao meu destino,
aí sim...
aí, eu sei que nunca,
cheguei a partir...

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Esta...



Esta é a última vez,
que me agarro a ti...
Fazes-me andar demasiado nas nuvens,
fazes-me doer demasiado os pés...

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

A minha alma não se mede...


A minha alma não se mede aos palmos,
nem tão pouco é feita de pés assentes na terra...
Ela gosta que as portas lhe batam e as campainhas lhe toquem no ombro,
perguntando-lhe,
"Porque não vais brincar lá fora?
Estão aqui os teus amigos...e o dia está tão bonito...!!"...
A minha alma chora e sorri, sem motivos aparentes,
é feita da idade dos "Porquê?"
e sente o peso da vida,
quando dá uma resposta mais torta...
A minha alma não se mede aos palmos,
e voa com o vento,
cheia de pedaços de terra nos pés...

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Quanto...



Quanto mede a tua alma?...
Ela voa com o vento?...
Gosta mais de bater à porta, ou tocar campainhas?...
Chora com a presença, ou sorri com a ausência?...
Prefere perguntar "Porquê?" ou responder "Porque sim...!"?
É feita do que mais faz sentido, ou sente tudo o que é demais?
Quanto mede a tua alma?...
Ela voa com o vento?...

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Quando...



Quando a carne se toca...
e no rasgar da mesma, não fica pinga de sangue...
Isso, é a sensualidade à flôr da navalha,
pois a pele já não existe...