sexta-feira, dezembro 17, 2004

ao som de "Coldfinger"...



"Cover Sleeve"

I wonder if i ever let you down
did you keep on moving
I wonder, when i took my feet from off your ground
did you keep on going
If you ever need me, just remember
all the times when we wandered free
If you ever miss me, don't you know
that i feel the same way
I wonder, did i ever fail you
did you give up dreamingI wonder, when i had to go
did you stop believing
Don't you know every sould must grow older
but our past belongs to you and it should make you stronger
If you ever need me, just remember
all the times when we wandered free
If you ever miss me, don't you know
that i feel the same way
Don't stop moving, you must keep on going
don't you stop believing, you should go on dreaming
Don't stop moving, you must keep on going
don't you stop believing,'cause its people like you that make the world go...
If you ever need me, just remember
all the times when we wandered free
If you ever miss me, don't you know
that i feel the same way
If you ever need me, just remember
and i'll always be there
If you ever miss me, don't you know...
don't you know...
we will meet again...

Hoje, abracei-te...



quinta-feira, dezembro 09, 2004

Custa...

Custa muito...
entregar um bilhete de ida e sem volta,
quando a incerteza
não nos indica o caminho a seguir...
Custa muito...
afogar em lágrimas a saudade,
quando a certeza
não é a nossa maior verdade...
Custa muito...
quando o mundo é pequeno demais para te esconderes,
quando o que sentes é vergonha,
por seres "um tiro no escuro"...
Custa muito...
quando ouves chegar o vento
e ele te diz "...está na hora de apagar a luz que te ilumina..."
Custa muito...
Saber que nada sabes,
pois o que sentes,
simplesmente escondes,
a um canto...



O Mundo...




foi dar uma volta e deixou-me aqui...disse-me que já voltava,
até que eu percebi...
o mundo não anda...se não o empurrarmos...

Por ti...




vou reprimir este sentimento,
presente bem cá dentro...
Vou ser altruísta
e pensar que estás melhor,
se eu, simplesmente, estiver calado...
Não encontro razões para te esquecer,
mas também não me lembro bem..
Em pleno Verão, chove cada vez mais
e o tempo faz tanto sentido
como as minhas palavras,
mas é sentido,
o que sinto...
Por ti...

quinta-feira, dezembro 02, 2004

Hoje, fartei-me de beber...


(ima)GIN(ação)

Em ti...




Nas tuas palavras,
Encontro a razão
Que até então desconhecia...

Nas tuas atitudes,
Encontro a liberdade
Que até então não existia...

Na tua alma,
Deposito os segredos
Que até então se perdiam...

Nos teus ombros,
Jaz a mágoa
Que até então, em mim, crescia...

No nosso amor,
Perde-se a noção do tempo...
Mas sei que a teu lado,
Vivo o presente...
Pois só assim,
Viverei eternamente,
Em ti...

Amizade...




Eu tenho...
Eu sou...
Assim...
Persistente como mais ninguém,
Sempre amigo de mais alguém...
Apenas vivo ao meu ritmo,
Acompanhado pelo vento que me chama,
Que me leva por aqui e por além...
Se quiseres cair, não contes comigo,
Mas se quiseres sorrir, dá-me as tuas mãos,
Que eu, logo irei contigo...
Pouco a pouco, iremos longe
E quando te sentires sozinha...
Voa...
Pois a ferida,
Já sarou...

segunda-feira, novembro 29, 2004

Era uma vez...




...alguém que não existia...
Levantava-se, antes do sol raiar, para ir trabalhar e apenas voltava para casa, já depois do sol se ter deitado...
No final de cada mês, parte do seu ordenado era distribuído, com os mais necessitados do seu bairro...
Fartava-se de cantar, fosse no chuveiro, na rua ou no trabalho e mesmo sabendo que cantava mal fingia sempre que todos o aplaudiam...
Quando ia dançar, imaginava que todos olhavam para si pelos seus inovadores e enérgicos passos e não pelo “peso” que a sua muleta (..perdera uma perna num acidente de viação..) fazia, na cabeça de quem o observava...
Quando amava, amava como se nunca algo ou alguém o tivesse feito sofrer...
Porque ele era assim,
Sabia que assim vivia...
Com prazer...
Porque ele, sem ser assim...
Não existia...

Uma história...

contada na 1ª pessoa do Singular...
mas vivida, muitas vezes, pela 1ª pessoa do Plural...



“ Hoje parece que te vi...não tenho a certeza...aliás, cada vez ando mais pitosga, por isso a incerteza é ao quadrado, mas apesar de tudo consigo ter uma certeza...a certeza do que senti nessa altura.
O coração apertou, as pernas tremeram, o gelo da distância tomou conta do meu corpo, da minha alma...tudo pela tristeza de sentir que já não faço parte do teu mundo, que me afastas por razões que a minha própria razão desconhece...ou quer desconhecer...
Parece que estou a falar para o boneco, mas não...estou a falar pelo boneco que me tornei...triste, acima de tudo triste...tantas são as vezes que grito por ti sem que me ouças...
Depois de uma separação, ficamos sempre com a sensação que a outra pessoa pode e vai andar com o mundo inteiro menos voltar para nós e este pensamento dói...dói demais...torna ainda mais vulnerável um coração já de si debilitado pela falta...acima de tudo pela falta...de amor próprio...mas que merda, nestas ocasiões o amor próprio não existe, ou se existe tem apenas um nome...o da pessoa que amamos...
Bem, mas divagações à parte, a pior altura do dia nem foi o oásis que pensei ter visto, mas sim a escura e cruel noite...É que quando me preparava para entregar-me ao refúgio de uma saída nocturna, altamente embebida no anestesiador (ou talvez não...) de sentimentos que é o “alcool”, telefonas-me...
O que me parecia poder ser uma ilusão, acabou numa das maiores desilusões da minha vida...
Pediste-me as tuas fotografias...O quê?...as fotografias...?...mas pensas que alguma vez as utilizaria para te fazer mal?...que sou homem capaz de chorar com pena de mim?...Jamais!!!...já agora e tal como combinámos...assim que puder entrego-tas e se calhar rasgadas...não era o que merecias?...,...Não respondes, pois não?...eu sei que não e é isso que me custa...que me tolhe ainda mais o pensamento e respectivas acções...é que tenho tantas saudades tuas e pior...já fui para ti amante e agora nem amigo consigo ser...mas e amanhã?...lembrar-te-ás que um dia te fiz feliz?...que nunca te magoei?...que afinal sou eu o teu verdadeiro amor?...Não sei se vou esperar...mas hoje, és tu quem eu (ch)amo...”

João sofreu muito, bastante até...entregou-se a uma fraca existência...como companheira, apenas teve a solidão...mas como sempre, o tempo passou a ser o seu melhor amigo e hoje... ele é feliz...sonha e sorri...todos os dias um pouco mais...porque agora ele sabe...que o seu verdadeiro amor...não era ela...





sábado, novembro 27, 2004