terça-feira, setembro 26, 2006

Palavras de uma "palavra" revoltada...



Virou-se para mim e disse...
"Ja não me apetece...
estar do teu lado, mesmo quando mais precisares,
pois é muita a tristeza a que me devotas...
Nunca me dás um sorriso,
nem me pintas, cheia de côr,
nem, tão pouco, me abraças de esperança..."
...e eu respondi-lhe...
"Dou-te a honestidade, de um pensamento que te cria,
a cúmplicidade, de uma caneta que contigo brinca,
a leveza, de uns olhos que te lêem
e a pureza, de mil almas que te compreendem...
Se quiseres mais vida do que aquela que eu te dou,
podes sempre partir, pois o teu coracão...
nao deixará de bater..."

4 comentários:

Anónimo disse...

Que bofetada para mim, que exigo tanto...

Bullet_Proof(essor) disse...

Pois...mas exijes demasiado de ti ou dos outros?...Se fôr de ti, acho muito bem...agora, se fôr dos outros, (e mesmo quando é para o bem deles...) a exigência elevada ao expoente máximo do que queremos que os outros sejam para nós, é deveras complicado, senão mesmo impossível, diria...Olha-te ao espelho, olha para dentro de ti e reflecte sobre o que exijes e de quem...:) Beijos e obrigado, uma vez mais...

joana disse...

O que exigimos dos outros é a chave para muitos problemas. SE pararmos para pensar o porque de o fazermos, percebemos tanta coisa em nós e começamos a conseguir realmente ver os outros.
Para ti bruno, um beijo que já faz tempo que não mando.

Bullet_Proof(essor) disse...

Obrigado Joana, pelo teu beijinho e pelas tuas palavras, sempre enroladas em cobertores quentinhos...;)