quinta-feira, janeiro 29, 2009

À mais bela flôr que eu, um dia, colhi...



Não me meças pelos actos
que eu não te medirei pela ausência…
Não me quero sentir pequeno,
nem a ti grande, em tons de silêncio…

Não me meças pela causa,
que eu não te medirei pela consequência…
Não me quero sentir nobre,
nem a ti culpada, da minha triste demência…


A ti me oferto do tamanho que eu sou,
à mais bela das flôres que eu, um dia, (es)colhi…

2 comentários:

Anónimo disse...

A rapariga (ou rapaz!) objecto dos teus poemas deve ser a flor mais feliz do mundo...

Anabela

Anónimo disse...

Anabela,

Vou abrir uma excepção para te esclarecer...

Imagina que, com estas palavras, me dirigia a ti...decerto não te sentirias a pessoa mais feliz do mundo, uma vez que nada sentes por mim, certo?

Pois é essa a felicidade que, essa pessoa, do outro lado, deve sentir...ou seja, um "nada" bem grande...

As minhas palavras são como um boomerang...vão sempre ao seu encontro e não sabendo se a "atingem", pelo menos sei que voltam sempre sem resposta...

Um beijo

PS. E é uma menina...:)