terça-feira, maio 17, 2011

(E)ternas correntes...


Tenta-se,
Não se consegue...
Volta-se a tentar,
Volta-se a não conseguir...
Caímos os dois,
Um levanta-se,
mas o outro, continuamente, prostrado...
Erguem-se ventos e guerras,
batalhas e tréguas,
como é dom saber-mos perdoar quem se (ch)ama,
pois cada um é como cada caule,
daquela árvore, que um dia plantámos, a toque de pele,
a vento de beijo, a água de encanto...
A verdade é que nunca nos mentimos,
por mais que jurássemos o quanto seríamos eternos...
A verdade é que nunca nos perde-mos,
por mais que correntes nos levassem todos aqueles gestos ternos...
Porque é exactamente no fim,
que se tenta e se volta a tentar...
Porque (e)ternas correntes,
nunca nos prendem ou deixam...à margem...
Nunca!!!!!

Um "beijo-te" tão especial quanto a sua grandeza, de uma mulher, de seu nome Guida Batista, minha ex-namorada querida, que titulou e escolheu a ilustração deste poema...
Ainda há casos assim...:D:D:D:D

2 comentários:

Nove disse...

Ainda bem que estás de volta, sabes que fazes sempre falta...

joana disse...

O amor raramente nasce em mim, e quando nasce nunca sabe morrer.E o amor não morre...resiste, mesmo quando saimos dele, mesmo quando não o queremos mais, mesmo quando alguém o tenta matar. Por isso vale a pena sair, partir,correr pelas paixões, arriscar tudo, se calhar perder tudo... e voltar a saber mais e melhor, que o amor não morre, o amor quando nasce resiste.
Saudades das tuas palavras...e das minhas, que costumavam andar por cá.
Beijo
Joana