domingo, agosto 14, 2011

Não...

Não saio de casa…
Agarro-me à margem gasta, imensa, trilhada de saudade,
Provida de toques de génio e de outros tantos, tão banais…
Falo ao som das paredes,
Fissuradas pelo tempo que passa pelas brasas
que eu não consigo adormecer…
Troco ideias com os ideais perdidos de outrora,
Continuam sorridentes ainda lhes custe andar…
Toco aquele piano gasto e velho
Companheiro de hoje,
Amuleto pr’amanhã…
Não saio de casa…
Não quero morrer longe de ti…

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